sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DETESTO COVARDES E FUJÕES!


O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes! Pedro Bial, jornalista.




2 comentários:

Eudson Júnior disse...

Escuto muitas pessoas dizerem: "A Dilma não é a candidata dos nossos sonhos, vou votar nela por falta de opcões!!"

É, pode ser que ela nao seja mesmo a candidata dos nossos sonhos, mas de uma coisa eu tenho certeza: O SERRA É O CANDIDATO DOS NOSSOS MAIS SOMBRIOS PESADELOS...

PENSEM NISSO, ABRAÇO.

Anônimo disse...

Não tem nenhuma lei que proiba um candidato de se manifestar religioso. A Laicidade defende a liberdade religiosa também, o Estado, que não são os políticos em sí, mas a constituição, não toma uma religião ou outra como o correto, assim como também respeita os não-religiosos.

O que nós estamos testemunhando, são manobras de marketing para agregar votos. Sim, são demagogas e totalmente irritantes, mas não são ilegais. Nenhum candidato está pregando uma religião e a colocando como o centro de sua campanha, ou lutando para que a sua religião se sobreponha às outras, são apenas manobras de massa.

A laicidade existe, mas não é intocável, já que a religião no Brasil é uma forte corrente de influência, tanto nos hábitos sociais quanto em decisões políticas. Mesmo assim, uma religião é incapaz de se sobrepor às necessidades do povo, mesmo que o próprio povo seja contra certas medidas, por mais que precisem delas. A laicidade garante essa liberdade para medidas

Não somos a Dinamarca, nem a Suécia, muito menos a Noruega. Nossa realidade é completamente diferente no que corresponde a crenças e isso é lastimável, porém temos que saber conviver com isso.

Há aspectos muito mais importantes da laicidade do que campanhas políticas extremamente marketeiras, que devem ser defendidas.

Nenhum candidato se comprometeu a brigar para não deixar acontecer o debate sobre o aborto ou do casamento gay, só estão se comprometendo a não tomar iniciativa em um projeto de lei, o que realmente não é a função deles, não fariam de jeito nenhum. Apesar que o Serra tem o rabo muito preso com a Igreja e deve tentar atrapalhar, mas nunca se sabe.